Quando um ente querido morre, nós que estamos vivos temos ou pelo menos teríamos que zelar pelos restos mortais dos mesmos, mas parece que a família de um dos maiores jogadores de futebol do mundo e moradores da cidade de Magé se esqueceram de tomarem conta dos restos mortais do mesmo, estou falando de Mané Garrincha que nasceu em Pau Grande e que hoje é destaque do jornal EXTRA. A reportagem traz à tona o descaso, não só da família como também do poder público com relação ao túmulo de garrincha, como também dos cemitérios que temos em nossa cidade.
Em 1983, quando garrincha morreu, estações de TV’s de todo o mundo estiveram no velório e no enterro e todas as TV’s registraram o enterro, depois disso foi feito o monumento que vemos na foto, mas fica a pergunta: a manutenção do monumento ao craque deveria ser feita por quem, pela família, pela prefeitura ou pela CBF? Dividir a responsabilidade é muito fácil, mas eu acho que quem deveria fazer a manutenção é a família. Meu pai por exemplo também foi enterrado no mesmo cemitério e quem faz a manutenção sou eu; e muitas outras pessoas também estão sepultadas no mesmo cemitério, que já não tem mais lugar para outros sepultamentos e outras famílias também fazem a manutenção dos jazigos de seus familiares. É importante ressaltar que garrincha teve sete filhas do primeiro casamento e outros fora dele e ninguém se preocupou com a manutenção de seu jazigo?
Esse assunto renderá mais criticas ao atual prefeito da cidade de Magé, até por que a pessoa responsável pelo cemitério diz não saber onde estão os restos mortais de Mané, segundo a própria reportagem, existe uma informação de que seus restos mortais foram parar em um nicho, será…?! Também não existe documentos a respeito da tal exumação. Interessante é que o prefeito, segundo a reportagem, disse que, se a família concordar a prefeitura fará a exumação e exames de DNA para saber onde está os restos mortais de Garrincha.
A conclusão a que chegamos é que a prefeitura, provavelmente gastará uma fortuna com exames de DNA, dado ao abandono do cemitério e a promessa de fazer os exames. Tubarão não tem culpa do acontecido, mas como está sentado na cadeira de prefeito vai ter que pagar a conta.
