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     De acordo com o que se está ventilando lá pela capital da república, Brasília, a reforma política não será lá essas coisas, cogita-se, apenas, não ter mais coligações, mas o que isso representa?

     De acordo com o que eu pude apurar, pode não parecer, mas mudará as estruturas e estratégias partidárias. Algumas siglas vão ficar capengas, por que os maiores partidos vão arregimentar políticos que tenham mais votos e para sobreviverem terão que ter um quadro majoritário de ponta, no tocante a voto.

     Mudar o quadro político, ou seja, mudar os personagens políticos será uma coisa complicada, por que a maioria dos candidatos já fazem parte do elenco e os novos atores terão não só que gastar muito dinheiro, como também aparecerem com muito marketing para se apresentarem para os eleitores. Darei um exemplo: Rubens Bom tempo (PSB-RJ), ex prefeito de Petrópolis se quiser disputar uma cadeira na ALERJ ou na Câmara de Deputados em Brasília tem maior chance de ganhar uma eleição do que um iniciante, em primeiro lugar o partido não vai querer perde-lo, pois com certeza o nome citado é bem conhecido e como tem muitos votos, nesse caso o MARKETING já está pronto, principalmente na cidade em que fora prefeito, perdeu a reeleição recentemente e com o final da coligação o quoficiente dos votos irão para o seu próprio partido e não para uma suposta coligação que não mais haverá. Pelo menos é o que se cogita em Brasília. Os partidos nanicos que aproveitavam a coligação para emplacarem seus personagens… depois da eleição perceberemos que não os emplacarão, poucos partidos sobreviverão.

     Em Magé, nas redes sociais e pelas ruas, fala-se muito em mudar os personagens políticos, temos um deputado estadual, Renato Cozzolino Harb (PR-RJ) que foi eleito com pouco mais de 25.000 votos no total e na cola dele estão alguns personagens que nunca se aventuraram nas urnas, em uma candidatura para deputado e na esfera federal temos Nalin (PMDB-RJ) que teve pouco mais de 32.000 votos, além da esfera estadual e federal é importante observar os partidos a que estão filiados e nesse caso terão que dobrar suas votações, ou seja… terão que fazer um trabalho de marketing, muito bem feito e gastar uma grana para serem eleitos.

     Também em Magé cogita-se a candidatura do vice-prefeito da cidade, Vandro Lopes Gonçalves, mas é importante ressaltar, diante do cenário que está sendo montado, o seguinte:  O esforço que o prefeito, seu principal cabo eleitoral, tem feito para colocar as finanças em dia, segundo seus defensores, estão indo de encontro aos anseios populares, fechamento de PSF’s, aumento na tarifa de ônibus, demissões por parte da prefeitura que é o maior empregador da cidade, a crescente escalada da violência, entre outras coisas e isso pode atrapalhar, não só o vice, como também Nalin e Renato Cozzolino, mas isso é o que veremos nas urnas. (para quem gosta de política, a briga vai ser boa)

     Com relação aos outros que queiram se aventurar, a pergunta é: terão vagas, mesmo em partidos nanicos?

     Os outros candidatos da cidade são; Amsterdan(federal), Miguel Pellegrino (estadual) que já disseram que serão candidatos, mas ainda temos o boato de que Nestor Vidal (federal ou estadual) , Sargento Lopes (federal ou estadual), Ricardo da Karol (federal ou estadual) e a Sra. Soninha (estadual), concorrendo a uma vaga na próxima eleição, sem contar os chamados FORASTEIROS que sempre pegam uma rebarba. As urnas estão abertas.

     Em outras cidades, outros vices também vão concorrer a uma vaga na ALERJ ou na Câmara de Deputados em Brasília, não podemos deixar de observar que a mesma coisa que acontece cá, também está acontecendo lá, ou seja a crise está em todo lugar, além é claro dos antigos e novos personagens e também os chamados FORASTEIROS. Veremos o que acontecerá.

 

 

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