Cerca de 25,4% da população, vivem na linha de pobreza e têm renda familiar equivalente a R$ 387,07. Os dados foram divulgados no dia 15, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2017 – SIS 2017. Ela indica, ainda, que o maior índice de pobreza se dá na Região Nordeste do país, onde 43,5% da população se enquadram nessa situação e, a menor, no Sul: 12,3%.
Se trouxermos a pesquisa para uma reflexão dentro de nossa cidade, Magé, o que você diria, fazemos parte dos 25,4% da população que vivem na linha da pobreza?
Nos bairros do entorno da capital municipal o que vemos são os mesmos com crescimento desordenado, algumas ruas sem pavimentação e muitas ainda com valas negras, em Mauá que é a porta do turismo de nossa cidade, sentimos o abandono, roubos constantes, muitas ruas também sem pavimentação e valas negras, recentemente vimos a invasão de um terreno pertencente ao IPHAN, que não toma conta do que é seu, invadido por populares que não tem onde morar, também percebemos o crescimento desordenado dos sub bairros de Piabetá e sua crescente população, que a cada dia está mais exigente, querendo uma saúde de qualidade, além do transporte e segurança, podemos observar o crescimento de moradias nas encostas montanhosas de Santo Aleixo, mas o bairro mais caótico da cidade é Suruí, nesse bairro, segundo a fundação OSWALDO CRUZ, encontra-se o segundo IDH mais baixo do Brasil. Uma pena que ainda estamos vivendo essas situações. Não sitei os demais bairros para o texto não se estender. O município também não leva água a maior parte dos bairros.
Precisamos urgentemente de emprego para a nossa população, com o emprego tudo melhora, a vida melhora, as pessoas podem consumir mais, podem melhorar as suas moradias, o transporte de qualidade aparece a polícia trabalha menos, é claro que as prefeituras como um todo também tem que investir em educação e qualificação para a sua população.
Não podemos nos esquecer que a população a cada dia fica mais velha e com o tempo as doenças aparecem o que agrava mais e mais a situação nesses bairros que já são desprovidos de recursos.
EM TEMPO: Não precisa ser nenhum estudioso para analisar o que foi dito aqui por mim a respeito de nossa cidade, basta entrar em um UBER e fazer um TOUR pela cidade e você constatará.