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      O jornal O MANGUE, jornal de Magé, vem trazendo uma denúncia grave, principalmente para quem é religioso.

     Segundo o jornal durante os dias 7, 8 e 9 de novembro, uma obra de pavimentação asfáltica ressuscitou a velha discussão sobre a relação por tantas vezes promíscua entre o Poder Público e a iniciativa privada. Isso por que essa obra foi no pátio de uma igreja, a Primeira Igreja Batista em Santo Aleixo (PIBSA). de acordo com a reportagem caminhões com o logotipo da Prefeitura de Magé (e outras máquinas e funcionários que também estariam à disposição da Prefeitura) foram vistos no local, despejando o asfalto que, segundo o vice-presidente da Igreja, Ricardo Pereira, veio diretamente da Concessionária Rio Teresópolis – CRT.

     Perguntado sobre o assunto o secretário de obras, disse por telefone, que “a Prefeitura nem tem caminhões. O que tem é uma empresa que presta serviço pra Prefeitura, aonde ela subcontrata alguns equipamentos. E esses equipamentos, setenta por cento deles foram cortados. E esses que foram cortados, os proprietários têm liberdade para fazer com eles o que eles quiserem. Alguns tiraram, e outros não tiraram os adesivos”. O mesmo não disse o nome da empresa que presta serviço para a prefeitura.

     A Igreja foi procurada e disse que a Prefeitura nada tem a ver. Inclusive o Alessandro passou a ser secretário de Obras há um mês, e aquela obra ali na Igreja é bem anterior. Quem nos ajudou foi o José Luiz, que é diretor da CRT. O asfalto foi doado pela CRT, através desse irmão nosso, membro da igreja, que é o José Luiz – disse o vice-presidente, que, indagado sobre a existência de algum documento que comprove a doação, não soube responder.

     Mas a CRT, a empresa  que um de seus diretores frequenta, como disse o Vice-presidente da instituição religiosa, Ricardo Pereira, respondeu que “A CRT tem um convênio com a Prefeitura de Municipal de Magé desde 2004 para a doação de massa asfáltica, com o fornecimento de até 600 toneladas mês. O material em questão é retirado da usina da concessionária por caminhões da prefeitura e com a emissão de nota fiscal. Não há liberação de material sem a emissão da nota fiscal. A partir da retirada do citado material cabe a administração municipal determinar como e onde o mesmo será utilizado, não cabendo a concessionária opinar sobre estes fatos. Uma vez que as notas fiscais são contabilmente tratadas, descartamos a possibilidade de algum funcionário da CRT favorecer quem quer que seja com a doação de massa asfáltica de maneira formal ou informal. A CRT não interfere com decisões administrativas das prefeituras servidas pela BR-116/RJ no trecho sob concessão ou fora dele”.

     Não citarei a lei de improbidade administrativa que O MANGUE cita, que é a LEI FEDERAL N° 8.429, mas nesse caso mentir não é pecado?

     E quem está mentindo, o Secretário de Obras, a Igreja, ou a CRT?

     Não podemos deixar de destacar que os envolvidos nesse caso são membros de uma instituição religiosa, ou seja, o pastor e suas ovelhas, que com certeza são no minimo tementes a DEUS e por consequência serão castigados, isso por que “A mentira tem um grande potencial de destruição e por esse motivo, em várias ocasiões a Bíblia menciona que Deus é contra a mentira e ordena o seu povo a não mentir (Levítico 19:11)”. Ou se preferirem, Em João 14:6, Ele se descreve como “o caminho, a verdade e a vida”. Assim, não é por acaso que o diabo é descrito na Bíblia como o “pai da mentira” (João 8:44)”. 

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