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     Vem de Petrópolis as notícias boas de nosso estado ou até mesmo do Brasil.  É que o supercomputador  SANTOS DUMONT, que foi inaugurado em 2015 poderá ser usado por empresas que necessitam de pesquisas e se dedicam à inovação. Hoje mais de 50 projetos, de várias áreas, estão em processamento no supercomputador. O objetivo, segundo a diretoria do LNCC, é aumentar ainda mais o uso do equipamento por empresas – ele é capaz de realizar 1,1 trilhão de operações de soma e subtração por segundo – fomentando a tecnologia e incentivando o crescimento do setor. Nessa terça-feira (30.01) foi realizada uma reunião entre a diretoria da instituição e as equipes da Coordenadoria de Ações Estratégicas, e Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Petrópolis, representados respectivamente por Roberto Rizzo e Marcelo Fiorini, além de Rodrigo Muniz, representante da Firjan.

     O equipamento francês custou R$ 60 milhões e foi custeado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico. Atualmente, o supercomputador é utilizado por pesquisadores das áreas como energia, engenharia, química, meio ambiente, meteorologia, banco e mineração de dados, ciências biológicas e nanotecnologia. A possibilidade de uso por parte de empresas pode ajudar na manutenção do equipamento e é mais um atrativo para o crescimento do polo tecnológico de Petrópolis e com certeza de outras cidades do estado do Rio. A máquina pode ser usada para pesquisas que envolvam uma quantidade muito grande de cálculos numéricos e análise de dados. Empresas como a Petrobrás realizam estudos no supercomputador e o governo de Portugal também estuda uma forma de utilizar a máquina para pesquisas de alto desempenho. Atualmente, pesquisas sobre novas vacinas, como a do vírus da Zika, também são feitas no supercomputador. Além do termo de cooperação, a Prefeitura de Petrópolis vai formalizar, com a ajuda da Firjan, encontros com empresários para que eles conheçam as potencialidades do supercomputador. Uma reunião será realizada no dia 7 de fevereiro com representantes da PMP, Firjan e LNCC para programar a agenda de encontros.

     Muito interessante, uma cidade do interior do Rio de Janeiro ter uma máquina dessas em seu território, fomentando pesquisas e querendo compartilhar esse equipamento de suma importância para o desenvolvimento não só de nossa região, como também do Brasil. Mais interessante ainda é que no final do ano passado a cidade estava a procura de tecnologia de INTERNET para poder fazer a máquina funcionar, parece que o problema foi resolvido, pois a máquina está “voando”.

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