Em 7 de fevereiro de 2017 o então secretário de transportes da cidade de Magé, postou no FACEBOOK da prefeitura a seguinte nota: ” Vamos notificar e até mesmo multar as empresas que não cumprirem os serviços que são do direito do cidadão. Os ônibus precisam ser pontuais e parar nos pontos determinados. Além disso , é preciso que todos atendam as questões de acessibilidade para os portadores de necessidades especiais e idosos”. A nota dizia que os táxis também seriam fiscalizados e quem exercesse serviços de transporte clandestinos, sofreria penalidades. Segundo o secretário a proposta era oferecer serviços de qualidade para os moradores de Magé. O secretário passou e a empresa e os desmandos continuaram.
Em 4 de abril de 2017 o vereador Álvaro Alencar (PT-RJ), consegue aprovar a ementa modificando o inciso III do artigo 240 da lei orgânica municipal que assegura a gratuidade aos cidadãos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, deficientes físicos, e aos alunos da rede pública municipal, estadual e federal.
Em 16 de maio de 2017 os jornais eletrônicos O MAGEENSE e PORTAL MAGÉ, anunciavam um aumento nas tarifas de ônibus na cidade, a passagem passaria de R$ 3,40 para R$ 3,90. Como se já não bastasse o estado de conservação dos ônibus, os motoristas acumulando a profissão de trocadores, falta de respeito com os idosos pelos mesmos, horário desordenados, entre outras irregularidades; que são constantemente reclamadas pelos usuários dos mesmos, mas que nunca foram respeitados pelos empresários donos da empresa ou das empresas.
Em 24 de maio de 2017 veio a público que o prefeito de Magé, Rafael Tubarão decretava o aumento nas tarifas de ônibus na cidade, decreto N° 3.135 de 08 de maio de 2017. “O reajuste foi concedido, considerando os aumentos dos insumos para a manutenção dos veículos, o reajuste salarial dos seus empregados, e que o reajuste tarifário se justifica para a manutenção do equilíbrio do sistema de transporte coletivo de passageiros no município de Magé se faz necessário para garantir a qualidade na prestação de serviço à população e aos usuários do sistema”. Dizia o prefeito.
Os problemas se arrastaram e culminaram em uma iniciativa do vereador João Vitor Família em face das inúmeras denúncias por parte dos usuários do transporte coletivo na cidade, onde o mesmo fez uma fiscalização junto a alunos da rede municipal de ensino, onde os mesmos não puderam embarcar nos coletivos, segundo o motorista quando o vereador pergunta se estava aceitando levar os estudantes, a resposta do motorista foi, “A EMPRESA AQUI ELA NÃO PERMITE” e em seguida diz também não aceitar identidade de idoso.
De acordo com a fala do vereador em vídeo, ele vai até as últimas consequências para que a lei seja cumprida. É o que esperamos, pois a população já não aguenta mais.