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     A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado rejeitou o projeto que  regularizaria a exploração dos jogos de azar e autorizaria a reabertura de cassinos no país. Após debate, os membros da comissão derrubaram o relatório do senador Benedito de Lira (PP-AL), que era favorável à proposta.

     O texto dizia que as atividades de jogos em cassinos como bingos, videojogo e apostas, bem como o jogo do bicho, seriam legalizados mediante o recolhimento de impostos e a exploração regular de algo que hoje, segundo os autores, funciona na clandestinidade. O que é verdade.

     O relator afirmou que: “A legalização também permitirá atendimento aos viciados em jogos que, na clandestinidade de hoje, não têm saída alguma. Se chegar hoje a São Paulo, você vai encontrar muitas casas de bingo lotadas. Lavagem de dinheiro existe hoje porque tudo é feito às escondidas”.

     Os parlamentares contrários à matéria discordaram da tese de que a legalização poderia resultar em impulso econômico e aumento de empregos. “O Congresso Nacional sepultou, em definitivo, este absurdo. Em um momento em que o Brasil debate problemas de segurança pública, aprovar um projeto que facilita ações de tráfico de drogas e armas e vulnerabiliza a saúde dos cidadãos seria o Congresso dar um tiro na própria cabeça”. Uma pena, pois na minha visão a legalização dos jogos poderia e muito contribuir para uma virada em muitas cidades onde o emprego não existe, fazendo com que regiões remotas desse imenso Brasil venha a progredir.

     Por outro lado o Governo esperava a abertura e a legalização de bingos, cassinos e jogo do bicho, que arrecadaria até R$ 18 bilhões por ano (além da geração de 400 mil empregos). O resultado de ontem é a grande jogada para a aprovação só de cassinos, cujo lobby dos americanos e europeus é forte no projeto da Câmara. Americanos donos de cassinos negociam resorts e terras no Brasil. A Caesar quer abrir o seu em Brasília num complexo. Europeus estão de olho em Natal, Fortaleza e Manaus.

     O dinheiro roubado no mensalão e no petrolão poderia financiar a abertura de cassinos em cidades esquecidas pelo nosso governo, quem sabe elas apareceriam no mapa…, em Magé cidade da Baixada Fluminense, por exemplo, poderia ser aberto um cassino, legalizado, é claro…, já que para cá não vem empresas, quem sabe um cassino poderia abrigar mão de obra ociosa que estão à espera de emprego. Fica aí uma sugestão.

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