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     Está acontecendo um fenômeno interessante, curioso, silencioso e inconstitucional em nosso país, que são os MOVIMENTOS SEPARATISTAS.

     Levantamento do Poder360,  aponta que os movimentos separatistas em atuação no Brasil alcançam todas as unidades da federação. Atualmente, pelo menos 27 grupos estão em atividade. Alguns têm páginas formais na web. Outros criaram apenas perfis em redes sociais. 

     Levantando a bandeira da separação do resto do país, os movimentos alegam desde a carga a tributária sobre as regiões, potencial de autossuficiência até fatores políticos, como corrupção. O que podemos supor que eles podem estar certos, dado ao fato da inércia dos nossos governantes.

     O “O Sul é o meu país“ é o mais atuante, com reuniões de células todas as semanas. Nos últimos 2 anos, o grupo realizou o que chama de plebiscitos para questionar os sulistas sobre a separação do Brasil. Na realidade, trata-se de consultas que não têm valor estatístico científico, pois não se sabe se os participantes podiam votar mais de uma vez pelo computador. Há, é claro, um “efeito demonstração” que atende aos interesses dos líderes do movimento separatista. Em 2016, o Plebisul teve a participação de 616.917 eleitores sulistas. Não se sabe exatamente como se deu essa votação (se houve auditoria para que cada pessoa votasse apenas uma vez). Esses mais de 600 mil apoios correspondem a 2,91% do eleitorado da região Sul. O resultado: 95,74% dos votos foram pela separação do resto do país. O que significa que a ideia absurda de hoje poderá se fortalecer amanhã.

     Todos esses movimentos, contudo, são inconstitucionais. O 1º artigo da Constituição Federal diz que o Brasil é uma República formada por união “indissolúvel” dos Estados e Municípios.

     “Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito”, diz. a constituição.

    Em janeiro deste ano, 1 grupo de cariocas lançou no Facebook o movimento “Zona Sul é meu país“. Com postagens irônicas, os separatistas vendiam a ideia de tornar a área nobre do Rio de Janeiro um território independente. Seria o “Mônaco dos trópicos”. Diz a reportagem.

     Tal área seria formada por 18 bairros, sendo alguns deles com os metros quadrados mais caros do país, como Leblon, Ipanema e Lagoa. Esse movimento do Rio pretende zombar dos grupos separatistas reais. Segundo nota, os comentários publicados pela página Zona Sul é o meu País refletiam comportamentos cotidianos dos moradores da região. Mesmo assim é bom que as autoridades coloquem a barba de molho. 

     Sendo inconstitucional é preciso perguntar o por que ninguém ainda tomou uma providência…?!

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