Carlos Miranda, delator dos esquemas de Sérgio Cabral, falou a respeito de um dos maiores escândalos de corrupção no governo do Rio de Janeiro. falou sobre as 22.000 placas solares que foram instaladas pelo consórcio Kyocera-Soter no ARCO METROPOLITANO, cujo sócio Sérgio Benincá é um dos donos do helicóptero usado pelo ex-secretário estadual de Obras Hudson Braga, preso pela Operação Calicute.
Ao revelar um “troco” beneficiando o atual governador Luiz Fernando Pezão no contrato de R$96,7 milhões para instalação – segundo o DNIT desnecessária – de 4.310 postes com placas de energia solar ao longo da autoestrada ARCO METROPOLITANO, Carlos Miranda contou haver recebido ordem do então governador Sérgio Cabral para pagar R$300 mil à empresa High End, especializada em painéis solares, como remuneração por serviços prestados na casa do então vice e atual governador Luiz Fernando Pezão, no município de Piraí. O operador Miranda disse que acionou Renato Chebar, doleiro do esquema, para entregar o dinheiro ao dono da empresa Luiz Fernando Amorim, que é irmão de César Amorim, do consórcio que instalou as placas de energia solar nos postes do ARCO METROPOLITANO.
Em nota o DENIT informou que as placas de energia solar são desnecessárias porque as sinalizações das rodovias federais usam uma técnica específica para serem vistas apenas com a luz dos faróis. Se a iluminação for necessária nos locais onde a estrada passa em áreas urbanas, “a responsabilidade de iluminar o local é da prefeitura”. Como o ARCO METROPOLITANO no trecho concluído passa por Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica e Itaguaí, fica a dica para esses municípios.
O ARCO METROPOLITANO ainda não foi concluído, ainda falta o trecho entre Magé e Itaboraí, que é a BR 493. A obra anda a passos de tartaruga trazendo muitos transtornos a seus usuários. Será que nesse trecho também teria ou terá postes com placas de energia solar ao longo da autoestrada…?!
Esses governo que parece apenas ganhar sobre a desgraça do povo teria que perde tudo que roubo e seria dado o direito a eles de um paredão, ponto.
É verdade.