Sistemas políticos em Magé, percebe-se, que não tem como reagir às queixas que a população e seus opositores, opositores a quem está no papel de gestor municipal na atualidade, exploram com um certo sucesso, desigualdades e ansiedades, principalmente econômicas, além da percepção do declínio fazem com que percebamos isso. Partidos políticos na cidade não existem a não ser em época de eleição, afim de arregimentar postulantes ao poder executivo e legislativo e com uma população sem educação e cultura, os que estão no poder se aproveitam, não fazem nada e quando fazem… o que fazem é maquiagem.
Em vez de impulsionar o investimento em infraestrutura, o governo adota políticas de austeridade que são particularmente prejudiciais aos trabalhadores de baixa qualificação. Haja visto as reclamações com relação as ações do DETRO dentro do município e a falta empresas, que foi promessa de campanha, na verdade são promessas não só desse como dos demais alcaides que por aqui passaram.
Em vez de desenvolver uma alternativa para gerarem emprego e com esses empregos dar uma sensação de honestidade, tranquilidade e sobretudo segurança para a população o que geram são incertezas e é aí que a coisa pega, pois todos nós falamos em mudança, em colocarmos políticos novos e sem vícios, que não sejam ficha-suja, o que vemos é o contrário, uma pena… O que explica esse aparente paradoxo é o baixo nível de escolaridade desses eleitores e sua capacidade de avaliação em saber em quem estar votando e sabemos que ainda existem eleitores que vão para as urnas sem saberem em quem votar, ou seja, não fizeram uma avaliação criteriosa desse ou daquele candidato. Não me esqueci dos R$ 50,00.
A confiança no atual governo diminuiu, na verdade acabou. Isso sugere que os políticos progressistas, ainda não sabemos quem são, não em terras mageenses, que imaginam um papel ativo do governo principalmente na reformulação das oportunidades econômicas dentro do município enfrentam uma batalha difícil para conquistar o eleitorado.
O medo de perder essa batalha pode explicar a timidez da resposta do homem de bem em estar inserido no contexto político, ou seja, em se candidatarem. No entanto, a lição de meus estudos recentes é que as crenças sobre o que o governo pode e deve fazer não são imutáveis. Elas são suscetíveis à persuasão, experiências e mudanças nas circunstâncias. Isso é tão verdadeiro para os políticos quanto para seus eleitores. Mas um político progressista capaz de enfrentar a política nativista, leia-se mageense, que é populista, terá que apresentar uma boa história, além de boas políticas.