Você lembra do REPÓRTER ESSO? quem tem mais de 50 anos lembra.
Pois bem de lá para cá o que está marcado na mente das pessoas é o JORNAL NACIONAL (TV GLOBO). É importante dizer que o Brasil parava para ver e ouvir o REPÓRTER ESSO (RÁDIO NACIONAL e TV TUPI) e já para os mais jovens o mesmo Brasil parava para ver e ouvir o JORNAL NACIONAL. Velhos tempos velhas mídias.
Hoje estamos vivendo novos tempos, com um telefone celular em mãos a variedade de mídias para nos dar informação é quase infinita e o maior meio de comunicação, aqui e em muitos outros países, passou a ser o WhatsApp. Além das inovações tecnológicas, o que promoveu essa nova mídia foi a decadência da mídia tradicional e o desejo de muitos em questionar o que recebem de informação. Será que estamos mais inteligentes ou exigentes?
É preciso estarmos mais atentos ao que dizem e compartilhamos e interagir mais na checagem de informações do que em seu repasse. Devem ser menos crédulas em relação ao que recebem e questionar: “a quem interessa esse tipo de informação?” Quando receber uma mensagem pedindo “repasse”, não repasse. Pense. Quando a mensagem diz “repasse sem dó”, tenha dó e não repasse.
Os que usam novas mídias como WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram etc…, são agora editores de opinião, organizam e filtram o que seus familiares e amigos lerão, verão e ouvirão. Isso quando não são elas a própria notícia. Por isso, deveríamos pensar melhor, refletir mais, estudar os assuntos com mais profundidade e evitar acreditar na gritaria; em quem faz de preconceitos uma profissão de fé; em quem é adepto da violência como alternativa para os problemas sociais, econômicos e políticos do país de seu estado e de sua cidade. As pessoas precisam aprender a distinguir melhor boato de informação; sentimento de ressentimento; opinião de preconceito; piada de encarnação ou “bullying”. Precisam saber que ódio não é argumento, muito menos solução. Mas para isso é preciso aprenderem a ler, pois não adianta receber uma informação se não sabem interpretar um texto ou avaliar uma montagem fotográfica ou até mesmo um vídeo, não é mesmo…?!
Nesses tempos modernos… informação é tudo.
CURIOSIDADE: Primeiro e único índio brasileiro a se tornar deputado federal, foi o ex-cacique Xavante Mário Juruna.O cacique foi uma figura de expressão nacional de grande significado para o povo Xavante e para toda comunidade indígena brasileira. Juruna ficou famoso por andar em Brasília com um gravador em punho para gravar as promessas feitas pelos políticos para as reivindicações índigenas. Já era o prenúncio de novos tempos.