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     A NOVA ORDEM MUNIDAL se tornou uma DESORDEM.

     Segundo Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), existem na atualidade 65 milhões de deslocados pelas guerras, invasões militares, pela fome, pela desertificação e pelos conflitos étnico-religiosos, registro que parece não incomodar as grandes potências, ainda que se disponham a realizar conferências internacionais para abordar essas tragédias, mas sem mostrar resultados aceitáveis, e muito menos ações para solucionar os problemas.

     A desordem mundial nos apresenta imagens que sintetizam uma descomunal tragédia da qual os países desenvolvidos são duplamente responsáveis. Por um lado, por participar de muitos dos conflitos que provocam os grandes deslocamentos populacionais. E por outro ao não assumir que um mundo crescentemente desigual provoca conflitos, resistências, migrações e ressentimentos sociais explosivos. Que fique claro… isso não tem como acabar, mas tem como ser amenisado. As migrações só vão ser reduzidas através de uma lógica de paz, de cooperação, de redução dos conflitos e dos programas de desenvolvimento. Os países que geram essas migrações são aqueles nos quais o que mais circula são as armas, em conivência com empresas dispostas a esvaziar a terra, com eficiência e rapidez, diga-se de passagem. 

     Em meio a este conflito global, os meios de comunicação mostram habitualmente as reiteradas tragédias migratórias nas fronteiras dos países desenvolvidos. Paralelamente, se mostra a estes últimos como “vítimas” destas “desordens populacionais”, sem fazer menção às várias causas que contribuíram ao seu desenvolvimento.

     O outro benefício dos processos migratórios, hoje silenciado pelos países desenvolvidos, tem sido a capacidade de regular o valor da força de trabalho através dos migrantes. Os turcos na Alemanha e os mexicanos nos Estados Unidos ocuparam muitos postos de trabalho durante as últimas cinco décadas, por salários menores aos demandados pelos nativos desses países, fazendo com que o valor da força de trabalho seja nivelado por baixo, e contribuindo com melhores níveis de rentabilidade dos empresários. Logo…logo veremos esse fenômeno aqui no Brasil com refugiados venezuelanos que estão chegando, com força, para o já frágil mercado de trabalho em nosso país.

     Com a GLOBALIZAÇÃO o que vemos são as pessoas que vivem em países do terceiro mundo migrarem para países do primeiro, pior é que não temos países do segundo mundo para que essa transição seja mais amena, tanto para quem foge de guerras, secas, tiranias e etc…, quanto para quem procura um melhor emprego.

     No fim… o que estamos vendo é, ao invés de uma NOVA OREM SOCIAL, a DESORDEM da mesma.

     OBS: para aqueles que gostam de vídeos, apreciem o vídeo no site. TARJA PRETA.NEWS.

1 COMMENT

  1. ***Olá Boa Tarde ***
    Enquanto os seres não entrarem em um consenso enqua to houver essa discordância de opinião,acredito que a cada dia mais difícil fica a nossa sobrevivência, quando o ser aprender a ver seus semelhantes com mais atenção então vamos poder respirar melhor ajuda do uns aos outros afinal vivemos no mesmo planeta e respiramos o mesmo ar…mas…quando?****

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