Como o desespero tomou conta dos políticos, agora eles querem apelar.
Diante o fiasco que tem sido as eleições suplementares em todo o território nacional, que foram registradas um grande número de abstenções, votos em branco e nulo, agora os políticos querem a volta dos SHOWMÍCIOS. PT, PSB e PSOL — ajuizaram nesta quarta-feira uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a proibição de apresentação de artistas em atos de campanha, os showmícios. O advogado responsável pelo processo, Daniel Sarmento, pediu que o ministro Luiz Fux, relator da causa, julgue monocraticamente o caso.
O que não fica claro na atual legislação é se um determinado artista quiser fazer um show, sem cachê, não pode? Esse é o principal argumanto dos partidos políticos que entraram na justiça para que sejam liberados os SHOWMÍCIOS.
“Líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Chico Alencar crê que a alteração na regra pode ajudar a combater o desencanto da população com a política. O partido, sobretudo no Rio, têm forte penetração na classe artística. Porém, o deputado afirma que contestar a proibição não tem como objetivo um benefício eleitoral”.
” Não achamos que artista elege alguém, mas dá credibilidade. Não estamos pensando em nós, mas no resgate da política e no encanto por ela. É preciso reaprender a fazer política com arte, mas não a arte de roubar e mentir”. Avalia Chico Alencar.
É desespero ou não é…?!
Na outra ponta está o Partido Trabalhista Cristão (PTC), que desistiu de lançar como candidato a presidente da República o ex-presidente Collor, que é senador da República pelo Estado de Alagoas. O presidente da Executiva Nacional do PTC, Daniel Tourinho, justifica que que a desistência da candidatura própria em nome da “sobrevivência” da legenda, diante da necessidade de concentrar esforços na eleição de deputados para a Câmara Federal para não ter a sigla ceifada pela chamada cláusula de barreira aprovada na reforma eleitoral de 2017, para restringir o acesso de partidos nanicos ao Fundo Partidário.
O que fica claro na nota é o cerne do problema, que é a necessidade de garantir a descentralização da distribuição do fundo partidário para as candidaturas à Câmara dos Deputados. Nem que a solução seja não ter um candidato a presidente a abocanhar parte significativa dos recursos. Para ter acesso ao Fundo Partidário, será necessário atingir ao menos 1,5% dos votos válidos para a Câmara, em nove Estados, ou eleger pelo menos nove deputados em nove Estados.
De novo, é desespero ou não é…?!