Recentemente estamos vendo e ou vivendo uma guerra política em nossa querida e sofrida cidade de Magé. De um lado o Prefeito da cidade, Rafael Tubarão e do outro a família Cozzolino, liderada pela ex-deputada estadual e ex-prefeita da cidade, Núbia Cozzolino.
O que temos assistido é um bombardeio de denúncias feitas por Núbia contra Tubarão, e, nós que, levamos as notícias até os munícipes e ou até, no meu caso, que dou a minha opinião, muitas vezes não sabemos o que acontece nos bastidores da política, mas quando ficamos sabendo… uns escrevem, outros mostram, alguns opinam. Eu por exemplo, me coloquei como opositor ao atual governo, depois que o mesmo acabou com 22 PSF’s e nada como o tempo para mostrar que eu sempre estive certo. ( de abril de 2016 a abril de 2017, fui um entusiasta do governo Tubarão, que fique claro.)
O jornal Diário de Petrópolis trás nesse domingo uma reportagem interessantissima, sobre os números de atendimentos de emergência e outros atendimentos naquela cidade, adivinhem quem está ocupando o 2º lugar nos atendimentos de pessoas de fóra daquela cidade? Magé. Em 2017, dos mais de 13 mil atendimentos de moradores de outras cidades, cinco mil foram de Duque de Caxias, cerca de 39%. Outros 30% foram da cidade de Magé e a capital do estado aparece como a terceira cidade que mais tem registro de atendimentos na rede de Petrópolis, com 9%.
Onde estão os investimentos na saúde de nosso município? Prestar a assistência médica de urgência e emergência independente da origem do paciente, é um compromisso com a vida da população, que está levando o município vizinho a atender, cada vez mais, pacientes de outras cidades. Um levantamento da Secretaria de Saúde aponta que, em 2017, o número de atendimentos de pessoas vindas de outros municípios foi três vezes maior que 2016. No ano passado, foram recebidos 13.308 pacientes, contra 3.737 do anterior. Só na maternidade do Hospital Alcides Carneiro (HAC), única da rede pública, chegam média de 82 mulheres por mês em trabalho de parto. Mas como todo atendimento de emergência ou até mesmo ambulatorial é SUS, então tem que atender a quem quer que seja.
Recentemente vimos algumas unidades de saúde, como o posto 24 horas do Fragoso, terem suas fachadas reformadas, o que ficou muito bonita, é claro, mas o que vemos no município são pessoas reclamando do péssimo atendimento, inclusive, se alguém tiver alguma dúvida a respeito, é só dar uma passadinha na porta do Hospital Municipal Hugo Braga, em Piabetá e constatar o que estou falando. O rol do Hospital cheio de mâes e filhos para serem atendidos. E o prefeito diz que está tudo bem, que o município, inclusive, vem atendendo pessoas de outros municípios, o que não faz mais do que obrigação. Diga-se de passagem. As reclamações vão da falta de remédios ao péssimo atendimento por parte dos médicos e atendentes.
Petrópolis vai tomar medidas legais para ser ressarcido pelo estado e outros municípios pelos atendimentos prestados a pessoas de outras cidades. Hoje, o orçamento da Saúde é R$ 329 milhões e mais de R$ 140 milhões são direcionados à urgência e emergência. Arcar com mais pacientes, de outras cidades, nestes setores, significa ter menos recursos para investir na prevenção, ou seja, na atenção de saúde básica, nos postos de saúde, em exames e consultas.
Parece que Magé tem muito a aprender com o prefeito de Petrópolis, se acha que está atendendo pessoas de outros municípios e isso está onerando seu orçamento, tome as medidas nescessárias, assim como a nossa vizinha cidade Imperial e pare de justificar o injustificável.
Para completar… segundo informações…aqueles R$ 5.000.000,00 que o à época deputado federal e morador da cidade de Magé, José Augusto Nalin (DEM-RJ), aquele que é ficha limpa e foi substituido por um ficha suja, mandou para Magé, para Apoio à Manuitenção de Unidades de Saúde, se não chegou, está para chegar aos cofres da prefeitura. Resta saber o que será feito com a grana. Mas como Tubarão é “…” com certeza vai divulgar que a grana chegou e onde ela será empregada, não vai…?!
A partir de segunda feira começará a caça ao pato, ao pato não… ao voto!
