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     O  IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou ontem (29) a estimativa da população dos 5.570 municípios do país. Em Magé, vivem 243.657 habitantes – índice 7% superior ao que foi registrado no Censo Demográfico de 2010, que era de 227.322 habitantes.

     Segundo o IBGE, a cidade é a 112ª mais populosa do Brasil e a 11º do Estado. A capital é o município com maior número de moradores do Rio de Janeiro; mais de 6,6 milhões de habitantes. Em seguida, aparece São Gonçalo, com pouco mais de 1 milhão de pessoas que residem no município. Duque de Caxias aparece em terceiro lugar, com 914 mil; Nova Iguaçu, em quarto, com 818 mil moradores; e Niterói, em quinto, com 511 habitantes.

     A estimativa populacional do IBGE para 2018 mantém Magé como o 8º maior do interior do Rio.

     É preciso que Magé esteja preparada para o crescimento populacional e uma população mais velha. Não vemos a prefeitura criar estratégias para ampliar o acesso à saúde desta população. O quadro atual é que, se há esforços em planejamento e controle de contas públicas, o que não vemos ou veremos em breve, irão ao encontro da realidade futura, para que a cidade cresça de forma ordenada e com justiça social. A cada dia que se passa não temos reais expectativas com relação a uma educação de excelência e sobre tudo emprego, o que teremos em breve… será uma população idosa e carente de políticas públicas para abraçar essa população e consequentemente a gritaria por falta de uma atenção básica para a saúde do idoso. O próximo prefeito terá esse desafio pela frente.

     TRABALHO E RENDIMENTO: Segundo o IBGE Em Magé o salário médio e´de 1,8 salários minimos, ou seja, R$ 1717,20 (Um mil setecentos e dezessete reais e vinte centavos). Em um universo de 243.657 habitantes só cerca de 28.400 ou 12% da população são ocupadas o resto… tá bom pra vocês…?! E quando falo de emprego, não dão bola. Mesmo assim insisto e reproduzo os dados do IBGE que não me deixam mentir fazendo com que Magé ocupe o 2836° colocação nesse quisito no país e o 55º colocação no Estado do Rio.

     EDUCAÇÃO: Nesse quisito estamos também capengando. Apesar de termos 105 escolas de ensino fundamental e 28 de ensino médio, ocupamos a 2574º lugar na colocação no ranking nacional e o 45º colocação no Estado do Rio, temos mais de 2600 professores, segundo a pesquisa e ainda precisamos investir, acredito, no professor.

     ECONOMIA: Não é preciso muito esforço para percebermos que estamos à deriva, depois que o prefeito da cidade deu uma entrevista em um progreama de TV em rede nacional dizendo que a cidade estava com suas contas em dia… é só olhar para o lado e ver que a economia do município vive em torno de empregos públicos, leia-se a prefeitura, do comércio, principalmente no 6º distrito, e na agricultura. Ocupamos o 2716º lugar no ranking nacional e o 82º no ranking do Estado. Não podemos nos esquecer que estamos na região metropolitana do Rio de Janeiro.

     SAÚDE: A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 17.09 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 0.1 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 13 de 92 e 63 de 92, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 1637 de 5570 e 4734 de 5570, respectivamente. No resto… bem, no resto é só você que está me lendo precisar de um atendimento na rede pública de saúde municipal que você terá uma resposta. É só maquiagem.

     REPASSES FEDERAIS:

     Além de ser um dado estatístico importante para balizar políticas públicas, os números do IBGE servem como base dos cálculos feitos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para definir o percentual do repasse obrigatório de recursos da União para cada município do país. A previsão da transferência financeira é prevista na Constituição Federal para todas as cidades e capitais, incluindo o Distrito Federal. Talvez por isso, pesquisas após pesquisas não saimos do atoleiro. 

     Estamos em ano eleitoral e temos bastante postulantes a cargos no legislativo Federal e Estadual, resta saber o que eles tem a dizer sobre esses dados estatísticos. Alguém se habilita a falar a respeito…?!

 

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