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     Diferentemente de cidades pequenas, onde já disse que a campanha eleitoral via internet, ainda, não emplacou, no cenário nacional a coisa é diferente, dado ao grande concentração demográfica nos grandes centros, como as capitais estaduais.

     O que percebemos é que essas eleições tem uma grande influência da internet e das redes sociais, principalmente para a candidatura de presidente da República. Ver o candidato com o maior tempo de Televisão e maior fundo eleitoral não aumentar suas intenções de voto enquanto o candidato com apenas 7 segundos de tempo de TV seguir líder nas pesquisas é uma evidência fortíssima da nova realidade do jogo político. A internet e as redes sociais vieram para ficar e a velha política vai ter que se renovar. Continuo dizendo… nos grandes centros.  Atentem para a informação no parágrafo abaixo.

     Segundo dados da pesquisa Tics (Tecnologias da informação e comunicação) o acesso à internet tem crescido no Brasil e chegou a 61% das residências. Contudo nem todos tem internet banda larga (a internet mais rápida). Segundo os mesmos dados 44% não pode ser considerada internet de velocidade banda larga, enquanto os outros tem internet banda larga. Isso significa que sites que consomem um fluxo de dados maior podem ser acessados com muita dificuldade para ver vídeos em alta resolução.

     Apesar do acesso a internet o bom uso da tecnologia ainda não é difundido na população, pois a nossa educação ainda deixa a desejar. Segundo dados do IBGE apenas 15% da população com 25 anos ou mais terminaram o ensino superior, apenas metade da nossa população terminou o ensino FUNDAMENTAL e ainda existem mais de 11 milhões de analfabetos. Assim podemos perceber que nos seus mais de 5500 municípios o Brasil ainda tem muitos rincões  que assistem muita TV e não viram os fenômenos política na internet. Deu para entender…?!

     Estudando a mine reforma Política, percebemos que deixou de existir o financiamento de campanha por empresas e as doações de pessoa física têm um limite. Mesmo assim os partidos com as maiores bancadas ainda tem muito dinheiro do fundo eleitoral e tempo de TV. Na câmara dos deputados são: PT (68), MDB (65) e PSDB (54) e no senado os mesmos com 9, 12 e 18 senadores respectivamente. Isso garante para eles o maior tempo de TV e mais dinheiro para gastar nas campanhas. 

     Seguindo esse raciocínio, também, podemos ver a crescente onda das FAKE NEWS, mas as pessoas que gostam de INTERNET, principalmente os formadores de opinião, estão atentos e fazem o filtro, onde dão a informação de maneira correta, mas também é verdade que é grande o número de informações que chega até o seu PC, tablet’s e celulares é deixada de lado e o internalta e eleitor não consegue acompanhar, dado ao corre-corre do dia-a-dia. Nesse caso, a maioria, quando chegam em casa  preferem ver os noticiários televisivos, o que é compreensível.

     Concluindo… A INTERNET é um ambiente plural, diverso e democrático. Assim o discurso dos candidatos são vistos e ou ouvidos e consequentemente o reflexo está nas ruas e com certeza se consolidará nas urnas. Resta saber se o próximo presidente, seja ele quem for, vai deixar a coisa como está ou vai querer barrar o livre acesso à informação. 

 

 

 

 

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