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     Em minha última postagem, em uma RAPINDINHA, eu chamava a tenção para isso: A POLÍTICA é fascinante. Depois da tal carta que FHC escreveu pedindo para que os presidênciáveis que supostamente fazem parte do “centro”, abdicarem de suas candidaturas para apoiarem Alckmim, olha só o que está contecendo… A frente suprapartidária de 110 deputados que ele lançou há mais de dois meses está atraindo aliados de Geraldo Alckmin (PSDB), para o lado de BOLSONARO. São deputados do DEM, do PP, PR e outros partidos do Centrão que estão com o adversário tucano. É traição em massa. Eita fadada…!

     Pois é, vamos a um comentário mais detalhado: A campanha presidencial do PSDB não está entusiasmando eleitores e nem mesmo seus próprios candidatos e a coisa está refletindo em seus correligonários e na militância tucana. Desde o início oficial da campanha, em 15 de agosto, Geraldo Alckmin não decola: só conseguiu atingir um máximo de 9% das intenções de votos nas pesquisas Ibope, apesar de ter conquistado o maior tempo de televisão através de grande coligação de partidos do “centrão” político. Ao mesmo tempo, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, tem crescido constantemente nas pesquisas e solidificou a posição de candidato nacional “anti-PT”. Isso causou um fenômeno raro na política brasileira: a debandada de candidatos tucanos da campanha Alckmin em seus estados para apoiar Bolsonaro.

     Agora, candidatos do PSDB nos estados passaram a reconhecer a “qualidade” do candidato tucano a presidente em suas campanhas, mas pedem votos para o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

     Em um comício que virou peça de propaganda política na TV, o candidato do PSDB ao governo do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, começa se justificando: “vivemos um momento importante da vida pública nacional” e depois conclui: “Temos o candidato Geraldo Alckmin, mas também temos o partido do candidato Jair Bolsonaro, o PSL, que também faz parte desta coligação aqui”.

     Em Minas Gerais o tom é parecido. O candidato a vice do tucano, Anastasia, deputado Marcos Montes, num ato com prefeitos nesta terça-feira (25), nas redes sociais, é ainda mais explícito. Segundo ele, “temos o candidato Geraldo Alckmin, que é extremamente competente”, tenta explicar o deputado tucano, “lamentavelmente a sociedade brasileira começa a enxergar que não é o seu momento, começa a ver que seus números não avançam”. Montes garante que ele e Anastasia “precisa dar as mãos ao candidato Bolsonaro”, uma vez que Alckmin não siga para o segundo turno da eleição presidencial.

     Para piorar a situação…A pesquisa Ibope para a eleição de governo de São Paulo divulgada nesta terça (25), apresentou uma realidade dramática para os tucanos: João Doria tem enorme chances de terminar o primeiro turno em segundo lugar, atrás de Paulo Skaf, e a projeção do segundo turno coloca o derrotado pelo candidato do MDB por o 8 pontos percentuais (39% a 31%). Confirmada a derrota, estaria liquidado o longo período de hegemonia do PSDB em São Paulo que durante 23 anos consecutivos teve governadores tucanos no estado. 

     Ao que tudo indica, a fala de FHC e os sucessivos ataques a BOLSONARO por parte de Alckmim, parece que deu ruim para os tucanos. Terão que se reinventarem. Mas pelo que tudo indica… algumas mídias, já estão em seus editoriais, pedindo para que candidatos do chamado centrão declarem apoio a Haddad, Haddad não, Dilmo, já no primeiro turno.

     Bem… As pesquisas estão aí e é só dar uma analisada para tentar, quem sabe, prevermos o que realmente irá acontecer. Na minha opinião, tudo pode acontecer, inclusive…

     Uma coisa é certa. Depois da facada no buxo de Bolsonaro, agora, as facadas são pelas costas.  Alckimim levou a primeira facada nas costas de FHC.

 

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