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     No dia 10 de outubro Núbia Cozzolino foi pega e presa de surpresa  pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI). Isso aconteceu dentro do forum do centro da cidade de Magé, quando Núbia prestava depoimento em um de seus intermináveis processos. A ação foi denominada de OPERAÇÃO RESGATE.

     De acordo com a imprensa, Núbia chefiava uma organização criminosa e falsificava documentos públicos. Além de Núbia mais três advogados também foram presos, são eles, José Marcos Motta Ramos, Bruno Augusto Duarte Lourenço, Michele Macedo de Luca Alves (liberada por estar grávida) e Aidê Raquel da Mata Soares Pacheco que segundo informações, na época, encontrava-se em paradeiro desconhecido. De acordo com o MP os advogados denunciados exerciam funções diversas como a retirada de processos da 1ª Vara Cívil de Magé onde Núbia figurava como ré, para que tais processos fossem falsificados.

     Ainda de acordo com o Ministério Público, o mesmo investigava irregularidades no sumiço de processos. Foram analisadas cerca de 110 ações, mais da metade envolvendo a família Cozzolino. De acordo com a investigação, diversos documentos foram falsificados pela “organização criminosa” comandada pela ex-prefeita. Um dos processos chegou até o Supremo Tribunal Federal (STF) e transitou em julgado. O processo deixou a ex-prefeita inelegível por cinco anos, mas nunca foi cumprido porque o documento desapareceu. O MP descobriu que ações de improbidade administrativa constavam como arquivadas sem nenhum motivo aparente. Entre as ações contra Núbia havia documentos adulterados e assinaturas de juízes e promotores falsificadas.

     As investigações tiveram início no ano passado, quando a Justiça descobriu que nove processos da 1ª Vara Cível de Magé desapareceram. A maioria era sobre membros ou aliados políticos da família Cozzolino, que domina a política na cidade há mais de 30 anos.

     Naquele dia o recem eleito deputado estadual Vandro Família (SD-RJ) imediatamente se manifestou pelas redes sociais, mas não tivemos maiores manifestações por parte de políticos locais, mas o baque foi sentido não só pelos políticos, como também pela população como um todo além de seus seguidores, eleitores e correlígionarios. Magé emudeceu! O prefeito da cidade, que vinha sendo duramente atacado por Núbia nas redes sociais não falou nada sobre o assunto e os outros políticos da cidade também não, mas percebemos nas ruas, que a apreensão é grande

     Seu advogado de defesa, Alexandre Peçanha Aldighieri,, imediatamente recorreu da decisão inicial da justiça em colocar Núbia no cárcere, mas suas tentativas e argumentos, de que Núbia precisava de cuidados médicos, diante de sua fragilidade fisica, foram insuficientes, Núbia continuou presa e seu advogado continua insistindo para que ela cumpra a preventiva em casa. No dia 19 de outubro veio a notícia por parte do BLOG do ELIZEU PIRES que a advogada  Aidê Raquel da Mata Soares Pacheco que até o dia 18 era considerada foragida, havia se entregado à Justiça. No dia 20 de outubro veio a público, também no BLOG do ELIZEU PIRES que o advogado Bruno Augusto Duarte Lourenço, até o dia 31 de janeiro desse ano estava nomeado no gabinete do deputado estadual e sobrinho de Núbia Cozzolino, Renato Cozzolino Harb, mas pelo visto, até o presente momento, nada consta contra o recém reeleito deputado estadual.

     No dia 24 de outubro mais uma notícia de que a Justiça apresentou mais um pedido de prisão para a ex-prefeita e seus advogados por falsificação  e supressão de documentos. No dia 25 de outubro mais uma negativa da justiça para que ela cumprisse a ordem de prisão em casa e para piorar foi expedido também nova denúncia contra dois de seus advogados. As notícias mais recentes sobre a OPERAÇÃO RESGATE dão conta de que o juiz Felipe Carvalho Gonçalves da Silva, da Vara Criminal de Magé, decretou novamente a prisão da ex-prefeita. A nova ordem envolve outros três processos que teriam sido desviados da Justiça para beneficiar a política e aliados. Também foram decretadas as prisões dos advogados José Marcos Motta Ramos e Aidê Raquel da Mata Soares. Ainda a quebra do sigilo telefônico, de computadores, pen drives, arquivos mantidos na ‘nuvem’ e outros eletrônicos capazes de armazenar fotos, arquivos de áudio e vídeo; e mensagens escritas. 

     O fato de Núbia ter sido presa no dia 10 de outubro deixou todos apreensivos com relação a vitória de seu sobrinho nas urnas, mas como já foi dito acima, nada consta contra o jovem deputado, mas com certeza isso mexeu e muito com a política local. Com a prisão os ZZ’s ficam, pelo menos no momento, enfraquecidos politicamente. O que podemos observar é que depois da eleição o prefeito da cidade que sempre foi duramente denunciado e atacado por Núbia, agora, parece que ficou mais à vontade, anda fazendo selfies em obras que está por realizar, mas nada fala sobre o assunto. Os demais políticos também se calaram e percebemos que estão se preparando para as eleições de 2020. Agora sem Núbia, tanto na linha de frente concorrendo ao trono do Palácio AÂnchieta, quanto nos bastidores, fazendo suas inserções nas redes sociais atacando e denunciando o prefeito, observamos o quanto estão vulneráveis nossos políticos locais, podendo inclusive, como já foi dito nesse BLOG, que poderemos ter estrangeiros concorrendo ao trono no Palácio Anchieta. (falarei a respeito em uma próxima oportunidade)

     Até o presente momento é o que temos de notícias sobre a prisão de Núbia Cozzolino.

 

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