E agora José, José não, Jair…?!
Jair Bolsonaro conseguiu o que muitos achavam improvável, ganhar a eleição para presidente da República. Ganhou!
Sempre com um discurso de viés de direita, Jair Bolsonaro estava falando a voz das ruas, pois a população clamava ou ainda clama por moralidade, de pelo menos conter a sistemática da política brasileira que é a corrupção e claro, mudar a lei da maioridade penal., ente outras que atrapalham e muito o nosso cotidiano.
Ao contrário do que possamos pensar, Bolsonaro não vai resolver tudo, mas já mudou uma coisa, a maneira de fazer política. Não teve tempo de televisão, não fez uma campanha milionária e usou bem a internet, além é claro do apoio popular criticando o Kit-Gay, a corrupção, apoiou a LAVA-JATO, que sobreviverá e enalteceu a família. E a “facada”, apesar do risco de vida que correu e ou ainda está correndo, o levou ao pódium.
Os seus maiores opositores ficaram de fora da campanha eleitoral por que a maioria desses estavam preocupados em se reelegerem, não por causa do Brasil e sim por causa de seus próprios umbigos, aí deixaram o agora presidente eleito de lado e pode parecer que não, mas perderam por causa do capitão.
O capitão político, que ninguém ouvia na Câmara dos Deputados, pois era do BAIXO CLERO, se fez ouvir e ser visto quando gritou que estavam sexualizando nossas crianças em nossas escolas, também teve muita visibilidade quando bradou o nome do General Carlos Alberto Brilhante Ustra; e cá para nós… se os petistas bradavam o nome de “Tche”, por que ele não poderia bradar o nome do General…?
Em seu discurso, depois da vitória, Bolsonaro mostra que quer reunificar a nação, disse que vai governar para todos, diz que vai reaproximar a nação de países que na era PT nos distanciamos e fala de DEUS. É bem verdade que o Brasil é um Estado Laico, mas falar de DEUS nunca é demais, principalmente em se tratando de reunificação da população em prol de vivermos em um Brasil sem divisões. Estamos divididos!
A festa acabou e está na hora de arregaçar as mangas e mostrar trabalho.
Já o discurso de Dilmo, Dilmo não, Haddad, foi um discurso ao que pareceu, não de perdedor e sim de ganhador, pareceu a mim que quem ganhou a eleição foi ele, Haddad, mas não foi. Disse que não vai desistir do projeto de Brasil que eles, os petistas tem, e ao que parece… vai continuar fazendo o que o PT sabe fazer de melhor. Ser oposição. O que é lícito e saudável. Mas existe o perigo de enfrentamento por parte de uma das correntes de esquerda, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que já se manifestou e um de seus líderes, João Pedro Stédile disse: “Saímos desse processo aglutinados, com capacidade e força organizada para resistir à pretensa ofensiva fascista”. (o que ele quis dizer com isso veremos em outra oportunidade)
Não podemos nos esquecer que o PT está para ser punido com sua extinção, dado ao fato da roubalheira, que seus partidários, políticos, fizeram no PETROLÃO. E Lula está lá, preso. Pelo visto vai ficar lá por muito tempo. Estranho é que Haddad se rendeu a Lula, indo na cadeia visitar o preso para saber como agir e em um determinado momento se afastou do SAPO BARBUDO, como dizia BRIZOLA, mas o presidenciável petista e a presidente do partido Glaise Hoffmam disse aos quatro ventos que o seu primeiro ato como presidente seria tirar Lula da cadeia e quem sabe, ainda de quebra, daria um ministério para ele. É FATO OU FAKE?
Também não podemos deixar de colocar que a esquerda se dividiu. Ciro Gomes que poderia ter sido o fiel da balança, após perder o primeiro turno partiu para Paris e seu irmão Cid cunhou a seguinte frase: LULA TÁ PRESO, BABACA! Mesmo perdendo a eleição, sairam por cima os irmãos coronéis do cangaço!
Saímos de 1985, digo, de uma política arcaica e com raízes familiares, filhos de medalhões políticos não se elegeram ou reelegeram, Sérgio Cabral está na cadeia, Lula está na cadeia, Dilma não se elegeu senadora, Lindbergh também não e Eduardo Paes que é amigo de Lula e de Sérgio Cabral também, como dizem, foi para a “jaqueira”. Só isso já mostra que a política mudou. E o Juiz Witzel também vai ter que mostrar a que veio. Será que ele vai fazer o mesmo que Bolsonaro, diminuir o tamanho do Estado…?!
“Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”. Já dizia Magalhães Pinto; e a política mudou, o eleitor mudou a política e o político ao que tudo indica vai mudar o país, ainda não sabemos se para o bem, mas a cara da política já havia mudado no primeiro turno e agora, depois do segundo, consolidou a mudança.
Que os DEUSES DA POLÍTICA ilumine todos os ganhadores e conforte todos os perdedores.