A matéria desse BLOG de ontem, trouxe a baila o que acontece nos bastidores da política mageense, que expôs a incompetência de alguns ASPONES por assim dizer.
Bem, a primeira coisa a ser analisada é o documento, onde deixa muitas dúvidas como já foi levantada na matéria anterior, depois a maneira que o mesmo foi redigido, pois nele não diz que tipo de riscos a população e trabalhadores correm ao velarem seus entes queridos em capelas e igrejas. O mesmo não diz a que paróquia o documento é endereçado, outra coisa foi relativo a frase “Paróquias adjacentes ao Município de Magé”. Como eu havia perguntado. ADJACENTES AO MUNICÍPIO OU NO MUNICÍPIO?
Também ontem foi feita a pergunta; o documento também foi endereçado a outras instituições religiosas ou foi só para templos católicos?
Daí em diante o “barraco” foi armado e o mais interessante foram as desculpas. Vamos a elas:
A Secretaria de Saúde disse o seguinte:
ESCLARECIMENTO SOBRE A RESOLUÇÃO 001/2018 DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MAGÉ ACERCA DOS VELÓRIOS DE FIÉIS NAS DEPENDÊNCIAS DAS CAPELAS E IGREJAS DA PARÓQUIA.
Após pedido do Padre LeonardoTassimari Resende e da Mitra Diocesana de Petrópolis a Secretaria Municipal de Saúde cumpriu a RDC 33/2011 (ANVISA) e Portaria MS/GM 1405/2006.
As medidas são determinações da Vigilância Sanitária sobre os riscos à saúde dos trabalhadores das dependências das Capelas e Igrejas da Paróquia.
Esclarecemos ainda que esta determinação já é cumprida em diversos municípios do Brasil e foi uma decisão conjunta entre o Padre Leonardo Tassimari e a Secretária Municipal de Saúde.
OBS: A Secretaria diz com todas as letras que a medida foi tomada em função de um pedido do Padre LeonardoTassimari Resende e da Mitra Diocesana de Petrópolis. É isso mesmo ou escreveram errado…?! Erraram de novo. Só com esse parágrafo, para mim já basta, por que a desculpa do Padre foi a seguinte:
ascom Paróquia Nossa Senhora da Piedade – Magé
2 h ·
Querido povo de Deus,
Recebemos uma notificação da Vigilância Sanitária para que não fossem mais realizados velórios nas dependências de nossos templos, em razão de vedação na legislação vigente local e nacional.
De fato, nós não temos a estrutura que a legislação exige, até porque o fim a que se destina é outro.
Sabemos que alguns velórios necessitam de cuidados especiais e não temos competência para julgar estes casos, o que podemos ou não acolher, ou ainda, tampouco temos condições de ter uma estrutura adequada.
Assim, resta-nos rezar para encontrarmos lugares dignos para nos despedirmos de nossos falecidos.
À Igreja cabe rezar, acompanhar e acolher os que sofrem e respeitar a decisão do poder público quem cabe aplicar a lei e fiscalizar seu cumprimento.
Pe. Leonardo Tassinari Resende.
Diante as duas declarações o que você acha que aconteceu, foi o Padre quem pediu ou foi notificado? Se foi o Padre quem pediu, com certeza deve haver um oficio do mesmo para a secretaria, ou, se foi o Padre quem foi notificado, também tem que haver a tal notificação, que no caso é o próprio documento mostrado ontem, ou estou errado…?! Mas a desculpa da secretaria, ainda diz que foi uma decisão tomada em conjunto, entre a secretaria e o Padre, afinal… houve o pedido, foi feita a notificação (que é o documento mostrado) ou a decisão foi tomada de comum acordo entre as partes…?!
É pertinente salientar que dessa vez o prefeito da cidade não teve nenhum envolvimento no fato, à menos que exista alguma coisa oculta que não podemos saber, pois de acordo com as desculpas da secretaria houve algum tipo de “tratativa” entre as partes envolvidas, até por que não foram apresentados o devido pedido e sim a notificação. Outro fato curioso é que o Padre “assina” sua declaração, já a secretaria… ninguém assina nada. Infelizmente a Secretaria de Comunicação, mais uma vez falhou e o documento vazou. Não é interessante, isso…?!
Nas redes sociais o “pau comeu no lombo de Noca”! Muita gente metendo o cacete em Tubarão, mas é como eu disse, dessa vez o prefeito não teve culpa, mas o ASPONE que fez o documento não será punido? No mínimo tinha que ser transferido ou promovido para ASPONE do ASPONE. Quem sabe será demitido na onda de demissões que está por vir por aí. Mas… quem foi mesmo quem redigiu o documento…?! Um certo vereador não sabia do ocorrido, mesmo diante a matéria exposta e disse que só tomará altura do ocorrido na segunda-feira. Deve ser por que a coisa não foi grave. Nunca podemos nos esquecer que em uma cidade existe quatro autoridades que são o Prefeito, o Juiz, o Padre e o Barbeiro.
EM TEMPO: Diz a lenda que mulher que se apaixona por padre vira “mula sem cabeça”! Nesse caso não é paixão, mas a lenda não diz em que se transforma quem briga com Padre; mas se quem se apaixona vira mula sem cabeça, imagine no que poderá virar quem briga com Ele. Já sei, vira BURRO!!!
