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     É preciso mostrar o que temos de melhor em nossa cidade.

     Ex morador da cidade de Magé, mais precisamente em Santo Aleixo, Felipe Ribeiro, bolsista de Pós-Doutorado Nota 10 da FAPERJ, é um dos principais responsáveis por uma super pesquisa que fala sobre as industrias TÊXTEIS no país e essa pesquisa com certeza vai falar a respeito de Magé, que por muitas décadas foi o berço das indústrias Têxteis, não só no Estado do Rio como também no Brasil.

     Felipe Ribeiro também é professor e pesquisador do Departamento de História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e segundo a matéria que circula na FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de janeiro), onde mostra o empenho do jovem professor em pesquisar sobre o tema, até por que como diz a matéria muito bem redigida por Juliana Passos, o pesquisador mageense vivenciou, tudo o que vai pesquisar e sua família com certeza também contribuirá e muito. Felipe Ribeiro vem de três gerações de trabalhadores têxteis,(tecelões, maçaroqueiros, fiandeiros, entre outros). Ele debruçou sobre sobre a história de sua cidade até a conclusão de sua tese de doutorado, tendo sua dissertação de mestrado premiada pelo Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro  e seu livro “Memórias da Moscouzinho” (Paco Editorial, 2016) agraciado com o Prêmio Baixada 2016 na categoria produção acadêmica, Ribeiro decidiu ampliar seu recorte para o âmbito nacional. Para quem não sabe Moscouzinho é o apelido do bairro de Santo Aleixo em Magé. 

     A ampliação da rede de pesquisadores permitiu a descoberta e a doação para o estudo de material documental vindos de acervos pessoais. Parte dos documentos reunidos ao longo do projeto foi digitalizada pelo Centro de Documentação e Imagem (Cedim) da UFRRJ e encontra-se disponível para pesquisa. Uma das realizações mais recentes foi a digitalização de um filme mudo, da década de 1950, realizado pela administração da Prefeitura de Magé e que foi resgatado por um colecionador da cidade. Em agosto deste ano, o filme, exibido em praça pública, atraiu inúmeros curiosos e houve até quem se reconhecesse na tela. “O filme mostrava vários locais e imagens raras, inclusive da fábrica de tecidos Pau Grande, região onde [o jogador de futebol] Garrincha nasceu e foi criado”. 

     Como eu disse, é preciso mostrar o que temos de melhor em nossa cidade. Não sou amigo do Felipe Ribeiro, mas o acompanho no FACEBOOK e dou valor a pessoas que escrevem a nossa história. Para mim não importa se estamos contando uma história sobre subversivos ou não, o que importa é a história ser contada como ela aconteceu e para isso temos que ter pessoas empenhadas em pesquisa-las e conta-las. Sem história não temos identidade.

     Parabéns Felipe, você tem o meu respeito e admiração. Parabéns!

 

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