Loading

     Mais um “acidente ambiental” acontece na Baía de Guanabara, por conta da PETROBRÁS, mas dessa vez a estatal na verdade não tem lá tanta culpa assim, ou tem?

     De acordo com notícias apuradas até o momento, houve um vazamento de óleo que ocorreu na tarde de sábado dia 08/11 em um oleoduto que passa em terras mageenses, segundo a TRANSPETRO, o vazamento foi resultado de um furto de petróleo ocorrido na tarde deste sábado em oleoduto no município de Magé, na Baixada Fluminense. Consequentemente o óleo que vazou caiu no Rio Estrela que desagua na Baía de Guanabara e a tragédia foi inevitável.

     De acordo com a PETROBRÁS, quase metade do volume vazado já foi recolhido pelas equipes de emergência. Cerca de 350 profissionais estão mobilizados e estão sendo usados 24.600 metros de barreiras absorventes e de contenção, 12 caminhões, 12 embarcações de apoio, uma aeronave, três drones, dentre outros recursos nas ações de recolhimento, limpeza e recuperação da área atingida. A PETROBRÁS informou ainda que, tão logo foi detectado o furto, tomou as devidas providências, interrompendo a operação do duto.

     Nas redes solciais, Tubarão, prefeito de Magé, entrou em cena e despachou uma nota e um vídeo no FACEBOOK, dizendo o seguinte: “O derramamento de óleo que atingiu nossa cidade não pode ficar impune. Estou pessoalmente tomando providências para que nossa cidade tenha o mínimo de prejuízo ao meio ambiente. Essas ações criminosas devem ser punidas e a Transpetro deve tomar as ações cabíveis o mais rápido possível. Mesmo diante de todas as ações de prevenção e solução, precisamos da ajuda da população, denunciando essas ações de furto de combustível. Denúncias sobre atividades criminosas podem ser feitas para a companhia por meio do telefone 168. A ligação é grátis e o telefone funciona 24 horas por dia, sete dias por semana“. (É assim que se deve proceder um prefeito. acompanhar os trabalhos e dar uma nota oficial sobre o problema. Parabéns, mais uma vez.)

     Até o momento não foi dito por nenhuma parte que a polícia entrou em ação. O furto de combustível é recorrente em terras mageenses e não precisa ser nenhum detetive para saber quando e onde os furtos de combustível estão acontecendo. Geralmente esses furtos são feitos em sítios distante até mesmo de postos de gasolina, onde a presença de um caminhão tanque com certeza chama a atenção, então com certeza vizinhos a esse hipotético sítio sabem ou desconfiam do que está acontecendo na área, mas não sabemos por que cargas d’água a polícia não é chamada. Vai ver ela é chamada, mas como o Estado está falido, os carros de polícia não tem combustível para atender os chamados. Quem sabe…!

     No dia 16 de agosto do ano passado a Polícia Civil e o Ministério Público (MP) do Estado do Rio de Janeiro cumpriram mandados de prisão preventiva contra acusados de furtar petróleo e combustíveis de dutos da Petrobras, na Baixada Fluminense. Ligações clandestinas foram instaladas em vários pontos da tubulação, em Caxias, Magé e Nova Iguaçu, inclusive próximo ao Arco Metropolitano. Na época foi veiculado na mídia que o MP acredita que o núcleo fluminense, responsável por perfurar os tubos, retirar os combustíveis e vendê-los para outros estados, era chefiado por um ex-vereador de Duque de Caxias, Denilson Silva Pessanha (conhecido como Maninho e Carioca).

     Diante ao parágrafo acima, parece que a quadrilha continua em atividade, se não for a mesma quadrilha com certeza é outra e também podemos presumir que tem gente grauda envolvida no furto.

     EM TEMPO: Nesta quarta feira será  apresentado o Plano de Manejo do Parque Natural Municipal Barão de Mauá, um estudo sobre a área e ações para preservação e uso consciente para os próximos anos. O evento, promovido pela a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Magé e o Instituto OndAzul, é aberto ao público e será no auditório da Unigranrio às 9h30. O Parque Natural Municipal Barão de Mauá é uma área de 116 hectares, o que corresponderia a 116 campos de futebol, que fica no quinto distrito de Magé. Esta unidade de conservação foi criada em 2012, mas somente em 2017 foi decretada uma parceria oficial entre a Prefeitura e o Instituto OndAzul para cuidar da área.

     Acredito que esse assunto, sobre o furto que ocasionou a agressão ao meio ambiente, também seja incluido no estudo. 

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here