Desviando o foco dos holofotes de outras áreas como o problema do “lixo” no município de Magé (em alguns bairros o caminhão do lixo não está passando e a população está jogando o lixo na rua), a prefeitura de Magé está empenhada em resolver o problema do vazamento de óleo que à uma semana jogou, segundo as autoridades, cerca de 60 mil litros de óleo no rio Estrela que desagua na Baía de Guanabara.
É pertinente dizer que nunca a prefeitura esteve tão empenhada em resolver tal problema, visto que o mesmo não demanda só do fato de que dutos passam por nosso território, passam em outros também e em uma pesquisa feita pelo G1 em agosto desse ano, mostra que o problema é a roubalheira que está instalada não só em Magé, como também em outros municípios.
Os dados retratam a atuação de quadrilhas especializadas no esquema de furto e revenda ou refino ilegal de derivados de petróleo. Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, possui a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) como ponto central de sua economia. O município é o campeão das trepanações irregulares: 69, ou 37% do total de perfurações nos últimos sete anos. Em seguida, mais duas cidades da Baixada Fluminense: Nova Iguaçu e Magé, com 27 e 26 perfurações, respectivamente. (o mapa da roubalheira é de agosto deste ano)
E não é só perfurações clandestinas, existem locais em que as quadrilhas escondem seus caminhões tanques ou são locais de transferências de combustíveis de um caminhão para outro, mas a polícia não teria efetivo para coibir a ação dos ladrões, haja visto que recentemente um caminhão tanque caiu de uma ponte no bairro do Campinho em Magé e ficou por dias no leito do rio e não temos notícias sobre se houve ou não uma investigação por parte da polícia com relação ao ocorrido, pois ali, naquele local, não tem sequer um posto de gasolina, então o que estaria fazendo ali, aquele caminhão? (é apenas uma dedução lógica)
Por outro lado o prefeito da cidade está fazendo a coisa certa com relação a esse assunto. Juntou as partes interessadas e prejudicadas pelo acontecido e vai preparar uma ação civíl pública, para cobrar a reparação dos danos causados pelo recente vazamento de óleo.
Diante as evidências de que foi uma tentativa de furto, um vereador diz não acreditar nessa possibilidade, por que o local seria inviável a chegada de caminhões para o transporte do roubo. Assim também como a ponte onde caiu o caminhão era inviável que passasse um caminhão tanque carregado. A ponte não aguentou o peso e caiu. Mas isso é só um detalhe.
Os pescadores e os catadores de carangueijo estão reclamando que estão sendo ignorados pela TRANSPETRO. Nesse caso a ação será movida pela prefeitura junto as associações e acreditamos que com a ONG ONDAZUL que vem fazendo um excelente trabalho de recuperação do manguezal no Parque Natural Municipal Barão de Mauá.
Mas não é por isso que pode deixar de recolher o lixo, é?