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     Uns dizem que foi Eike Batista no programa do Jô, outros dizem que foi um certo técnico de futebol na Granja Comary, mas, diz a lenda, que um dos dois disse que ao invés de terem as suas profissões, gostariam de ser prefeitos da cidade de Magé, pois em condôminios onde um dos dois moravam um de seus vizinhos ilustres era um certo prefeito de nossa cidade. Lendas à parte… o que será que virá por aí…?!

     Essa notícia de que um acessor tenha deixado de informar a Receita, ou ao COAF tenha vazado a movimentação financeira de um acessor do filho de Bolsonaro, já deu, não deu?

     Depois que foi delatado o esquema de corrupção nos correios em que colocou à baila o MENSALÃO, não vimos e nem ouvimos dizer que o COAF agiu, mas é claro que ele tem que agir, afinal… PAU QUE DÁ EM CHICO, TAMBÉM TEM QUE DAR EM FRANCISCO, mas a coisa é muito mais complicada do que se imagina.

     Antigamente, lá no ano de 1990 o então eleito presidente, Fernando Collor de Mello, confiscou a poupança de todos os brasileiros, com o seu Plano Collor. Eu, inclusive, que à época era suinocultor (profissão que eu mais gostei de exercer), tive que encerrar minhas atividades, pois minha poupança foi confiscada; quebrei e não fui só eu, outros amigos também quebraram. Vida que segue, nos reinventamos, não é mesmo…?!

     Desde então, a Poupança nunca mais foi a mesma, pois a primeira invasão ninguém esquece…Só uma pessoa, na época, denunciou a gravidade do ato: “Acabaram de destruir a instituição da poupança brasileira!”, bradou o economista e senador Roberto Campos ao deixar a reunião de governo onde ele e diversas lideranças da política tomaram conhecimento do plano que em mais duas horas começou a vigorar…

     Roberto Campos morreu em 2001 e não sobrou em vida ninguém para protestar contra a destruição da instituição do “Sigilo Bancário”, estuprada agora pelo relatório que o Coaf – Conselho de Controle de Atividades Financeiras, criminosamente, tornou público sobre movimentações financeiras de um ex-assessor do deputado federal Flávio Bolsonaro, eleito senador pelo Rio de Janeiro. Muito de vocês devem estar achando que eu estou defendendo o filho do presidente, muito pelo contrário, no terceiro parágrafo eu já estou dizendo que PAU QUE DÁ EM CHICO…

     Mas diante ao estupro que aconteceu com a anuência de todo o governo de Michel Temer e o aplauso da mídia que ainda não digeriu o resultado das eleições de outubro, preparem-se para o que virá pela frente. Como consequência direta dessa violência, assistiremos a partir de agora: Insegurança no sistema financeiro; Boicote da rede bancária ao Coaf; Mais corrupção e mais impunidade; Desgaste de um governo que sequer foi empossado; Abalo à governabilidade. 

     E que se preparem os petistas de plantão e as instituições de imprensa que estão aplaudindo de pé a ação da instituição financeira, pois muita gente vai cair na malha fina do COAF.

     Aí você deve estar se perguntando, o por que, do primeiro parágrafo ? Eu explico!

     Será que prefeitos de nossa querida e sofrida cidade de Magé, que se enriqueceram meteóricamente, também serão e terão suas movimentações financeiras devassadas e expostas pelo COAF?

 

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