Segundo a Agência Brasil…, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se reuniu na noite desta segunda-feira (16) com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no Palácio Guanabara, sede do poder estadual. Em coletiva de imprensa, Dino afirmou que as ações de reforço na segurança pública do Rio vão priorizar a efetividade e não “ações espetaculosas“. O que significa, nas palavras do ministro, que os trabalhos conjuntos entre as polícias estaduais, os agentes da Força Nacional de Segurança e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão prezar tanto pelo investimento na inteligência quanto no emprego planejado da força.
Para começar o ministro poderia traduzir para que fique explicito o que são AÇÕES ESPETACULOSAS. Levando-se em conta que o simples fato de, após uma reunião com o Governador, ter uma coletiva de imprensa para explicar como se dará os trabalhos conjuntos da Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal e as polícias estaduais, já é um espetáculo, pois esqueceram de arregimentar a imprensa, pois o circo está armado.
Agora vejamos como se dará a atuação das forças: A Força Nacional de Segurança e a PRF vão começar a patrulhar as rodovias do estado nesta terça-feira. São previstos 300 agentes em campo, sendo que 150 já estão no Rio. Inicialmente, estava previsto que as forças federais ajudariam as polícias do Rio a cumprirem mandados de prisão no Complexo da Maré, na capital fluminense. Mas depois dos questionamentos do Ministério Público Federal (MPF), de que seria obrigatório o uso de câmeras em ações do tipo, o governo teve de rever a decisão. Por enquanto, as forças federais vão se concentrar nas rodovias federais, portos e aeroportos.
Nesse primeiro momento, após o recolhimento das cortinas e os diretores do espetáculo explicarem o que cada ator fará, o governador fez coro com o ministro Flávio Dino, que disse que a exigência de câmeras cria obstáculos para as operações, o governador Cláudio Castro criticou a atuação do MPF e afirmou que o posicionamento do órgão poderia ter prejudicado as ações de reforço na segurança do estado. Ué…! Como é que é isso…?!
Disse o governador: “Eu acho triste, porque é um ente que deveria estar ajudando. Nós temos agora que empregar todas as forças para resolver. Temos que respeitar os órgãos públicos de controle, mesmo fazendo a crítica de que eles têm que ajudar, não atrapalhar. Para atrapalhar tem muita gente já. Mas digo, não há prejuízo nenhum para a operação. Não tenho dúvida de que esse reforço das estradas federais foi até uma solução melhor do que a ideia inicial“, disse Castro.
Então quer dizer que o Governador disse que o MINISTÉRIO PÚBLICO atrapalha…?! Mas atrapalha o que e como?
É que o MPF enviou um documento a Cappelli (secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública) pedindo informações sobre a medida e afirmando que soube do “plano” pela imprensa. Foi então estabelecido o prazo de 10 dias para que o ministério informe se as ações obedecerão preceitos da Corte Interamericana de Direitos Humanos e do Supremo Tribunal Federal, estabelecidos na ADPF 635; ação que, inclusive, estabeleceu que o governo do Rio apresente um plano de redução da letalidade policial, nunca cumprido.
Por último, a medida questiona se os órgãos federais “consentirão com o eventual descumprimento de pontos estabelecidos na referida ADPF”.
Mas como enfrentar o crime e não ter letalidade? A menos que se combine com os russos (criminosos) que não tenha enfrentamento…, talvez por isso o aviso, vá se saber…!!!
E dentro desse escopo…, disse o governador que a nova fase de operações contra grupos criminosos será em “investigação dura em comércios e serviços”. Ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ele reforçou que as ações da polícia, até agora, são um sucesso e que estão “no caminho certo” para reduzir as taxas de violência no estado. “Estamos entrando em uma segunda fase das ações de segurança com investigação de comércios e serviços que funcionam lavando dinheiro para o tráfico e a milícia. Uma parte da investigação será feita pela Fazenda estadual e a Polícia Civil e, em seguida, pela Polícia Federal. Nossa missão é atuar na asfixia dessa atividade financeira“, ressaltou o governador Cláudio Castro.
É uma piada! Ao invés de manterem segredo sobre a atuação das polícias e sobre as investigações, falam abertamente sobre, como se fossem pegar os bandidos desprevenidos ou até quem sabe eles possam se entregar.
Mas o roteiro do espetáculo ou o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas, em seu primeiro anúncio, foi dito que o documento completo, com as diretrizes, metas e planos, só estará pronto em 90 dias. Um escárnio do ponto de vista da gestão pública e da transparência.
Muito já foi falado, e pouco já foi feito. Isso é fato! Tanto que os bandidos continuam atuando em suas bases. Mas diante a contradição das entidades, governos estadual e federal e o MPF, além é claro do anúncio do espetáculo ao RESPEITÁVEL PÚBLICO.
Para os estudiosos e especialistas em segurança pública, as operações policiais com melhor avaliação tiveram nenhum morto ou ferido, prisões e apreensões (sobretudo armas) como resultado, e motivações associadas a procedimentos judiciais e investigativos (como mandados de prisão ou busca e apreensão) ou ao atendimento de demandas urgentes dos moradores de favelas (como as causadas por disputas entre grupos criminais). Já as operações com menor pontuação foram aquelas com mais mortos e feridos, sem prisões e apreensões, ocasionadas por ações reativas como retaliações e perseguições improvisadas.
Mas…, e se os bandidos atacarem os policiais?
Bem…, exemplificando…, o HAMAS invadiu território alheio, sequestrou, matou destruiu patrimonio e desmoralizou o exército israelense e sua inteligência. No Rio de Janeiro os BANDIDOS já invadiram e demarcaram seu território, sequestram a cada dia um indivíduo aliciando-o a usarem drogas, as mesmas que matam e quando não, fazem do usuário um zumbi, desmoraliza a polícia e mostra que o governo não tem a mínima inteligência. Mas quem sabe estejamos enganados, pois quem avisa amigo é!