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Estamos diante de um paradoxo incontestável.

Vamos responder uma perguntinha básica. Você é contra ou a favor da GUERRA, seja ela em qualquer lugar do planeta? Acredito que sendo um bom brasileiro como somos, não achamos essas coisas muito interessantes, só gostamos de guerras entre as torcidas de times de futebol com suas cantigas e demonstração de força com suas imensas bandeiras. Ah…! Sou flamenguista, mas estou torcendo pelo Fluminense, principalmente com seu cântico sobre JOÃO DE DEUS, é simplesmente de arrepiar!

Mas o assunto aqui é outro, é sobre a GUERRA no Oriente Médio e o corte de água em Gaza. Você não está em Gaza, mas sua água poderá ser cortada a qualquer momento.

Estamos chocados ao ler sobre a situação crítica reinante em Gaza desde que Israel desligou o fornecimento de água para a Faixa de Gaza há mais de uma semana. Os serviços de saneamento entraram em colapso, incluindo a última usina de dessalinização de água do mar em funcionamento em Gaza. Com a água potável acabando (Relatório, 17 de outubro), mais de 2 milhões de pessoas estão em risco e estão tendo que beber água suja, com riscos crescentes de doenças, desidratação e morte.

Agora leiam bem isso que vou colocar a seguir…

A água é um direito humano básico, e negar esse direito viola o Direito Internacional Humanitário e as convenções de Genebra, constituindo um crime de guerra, de acordo com especialistas da ONU. Os bombardeios incessantes também levaram mais de um milhão de pessoas a fugir de suas casas, sem acesso a água e comida. Israel afirma que restaurou a água no sul de Gaza, e a abertura da passagem de Rafah do Egito para assistência humanitária é significativa, embora 20 caminhões não seja muito. No entanto, sem combustível e eletricidade, a água limpa não pode ser bombeada no território de Gaza.

Todos nós, acredito, condenamos inequivocamente as atrocidades cometidas pelo Hamas em Israel. Embora Israel tenha direito à autodefesa, a punição coletiva agora aplicada às pessoas em Gaza está levando a deslocamentos em massa, alto número de mortes e sofrimento sem precedentes. Isso só intensifica a história de 75 anos de opressão de Israel aos palestinos. Estamos igualmente consternados com o fato de o Reino Unido, os EUA e a UE serem aparentemente cúmplices do seu silêncio quase completo sobre esta questão, apesar do reconhecimento global da água como um direito humano.

Os governos ocidentais devem denunciar o crime de guerra hídrica de Israel e pedir um cessar-fogo para evitar a perda de mais vidas israelenses e palestinas. Apelamos a Rishi Sunak, Keir Starmer, à UE e aos EUA para que se concentrem na paz e na diplomacia e no regresso dos reféns, e na construção de canais diplomáticos em vez de procurarem apenas respostas militares.

A água em Gaza e na Cisjordânia está há muito tempo sob controle israelense devido à ocupação. Os recentes desenvolvimentos tornaram-na uma arma de guerra, e isso tem de acabar imediatamente.

Mas…, e aqui no Brasil, em especial nos municípios em que a ÁGUAS DO RIO se “apossou” do controle das águas que chegam em nossas torneiras. Se o consumidor não pagar, a água será cortada. Mas…, a água não é um direito humano básico, e negar esse direito viola o Direito Internacional Humanitário e as convenções de Genebra, constituindo um crime de guerra, de acordo com especialistas da ONU…?! 

É…, ao que parece também estamos em guerra.!